Você já fez xixi de forma involuntária? Já passou por isso ou conhece alguém que está enfrentando essa situação? Saiba que esse problema tem nome: incontinência urinária!
Ela é caracterizada pela perda involuntária de urina pela uretra. Pequenos escapes também são considerados como disfunção. O problema afeta mais as pessoas com vagina, devido a questões relacionadas à menopausa, gravidez, ao parto, e outros que fazem com que o assoalho pélvico seja mais frágil.
Você sabe quais são os tipos? Confira a seguir mais detalhes sobre a incontinência urinária, o que é e os métodos inovadores de tratamento!
Quais são os tipos de incontinência urinária?
Segundo o Portal da Urologia, podemos dividir a incontinência urinária em quatro tipos. Conheça a seguir cada tipo, suas causas e tratamentos indicados.
Incontinência urinária de esforço
É a perda de urina ao realizar esforços, como ao correr, tossir, espirrar e pular. Ocorre quando os músculos do assoalho pélvico estão enfraquecidos, em episódios, podendo sair urina em gotas ou grande quantidade. Não existe medicamento para esse tipo de incontinência, o tratamento acontece por meio de cirurgia ou fisioterapia.
Incontinência urinária de urgência
Ocorre na bexiga hiperativa, que se contrai involuntariamente mesmo se ela não estiver cheia. Como acontece devido a uma disfunção do músculo detrusor (músculo que forma a bexiga urinária), o tratamento pode ocorrer de diversas formas: com medicamentos, estímulos elétricos com equipamentos de fisioterapia, uso de toxina botulínica, entre outros.
Incontinência urinária mista
Algumas pessoas têm os dois tipos de incontinência urinária, ou apresentam sintomas que podem ser de dois tipos.
Incontinência urinária paradoxal
Ocorre quando a bexiga está cheia e a urina transborda. Neste caso, a pessoa perdeu a capacidade de sentir que a bexiga está cheia, o que pode acontecer devido a alguma obstrução. O tratamento consiste em melhorar o esvaziamento da bexiga.
Quais os tratamentos indicados para incontinência urinária?
Cada caso conta com um tratamento diferenciado, dependendo da causa e do grau de severidade. Leia mais sobre os principais tratamentos indicados.
Medicamentos: existem remédios, por via oral, chamados anticolinérgicos que fazem com que a bexiga pare de ter contrações urgentes, é indicado para casos de incontinência urinária de urgência e mista.
Fisioterapia do assoalho pélvico: muitas disfunções têm como causa alterações no assoalho pélvico, formado essencialmente por músculos e ligamentos. A região precisa de equilíbrio e força muscular, deste modo, os tratamentos visam fortalecer a área. É indicada para casos leves de incontinência urinária.
Cirurgia: para casos moderados e severos o tratamento é feito por meio de uma técnica cirúrgica chamada Sling.
Aplicação de toxina botulínica intravesical: é aplicada a cada seis meses ou um ano, dependendo do caso. O botox paralisa o músculo da bexiga, que não vai contrair involuntariamente e impedirá que a pessoa sinta uma vontade incontrolável de urinar.
Terapia comportamental: baseia-se em educar o paciente para mudanças de hábitos de vida que possam estar agravando os sintomas. Os pacientes recebem orientação para evitar vícios e alimentos irritativos (café, chocolate, chá preto, entre outros), reconhecer a importância de se manter dentro do peso, entender qual o posicionamento correto de micção e evacuação, entre outros.
Tratamento a laser: na área aplicada há a melhora do colágeno e das fibras elásticas. É uma técnica pouco invasiva e indolor, com efeito prolongado.
LEDterapia: as luzes de LED estimulam a produção de colágeno, elastina, cicatrização, melhorando a funcionalidade da área tratada. Isso, por sua vez, ativa uma resposta de cura em casos leves e moderados de incontinência urinária de esforço.
Quer saber mais sobre o assunto? Leia: O que é LEDterapia e quais são os seus benefícios?