Quando se fala em problemas íntimos, logo se imagina uma mulher ou homem na fase adulta ou início da adolescência, mas as mamães e papais de plantão sabem que às vezes há algo de errado com as partes íntimas dos pequenos também.
Quando você percebe que há uma coceirinha diferente dos pequenos nas partes íntimas, ou alguma reclamação na hora de fazer xixi, o alerta vermelho já está ligado, e você sabe que é hora de levar a criança ao médico.
No artigo a seguir você irá conferir as doenças íntimas mais comuns em crianças e irá descobrir o que pode estar causando o incômodo nos pequenos.
Doenças genitais mais comuns em meninas
As meninas costumam sofrer mais de infecção urinária do que os meninos, principalmente devido ao fato da região do canal urinário estar mais próximo do ânus, facilitando a passagem de bactérias. Além deste problema, há ainda alguns outros problemas comuns que podem afetar as meninas.
Vulvovaginites, Vaginites e Dermatoses
É uma das queixas ginecológicas mais comuns na infância, sendo que a grande maioria ocorre de forma inespecífica e tem cultura com flora normal.
A vulvovaginite é uma inflamação da vulva e da vagina decorrente do desequilíbrio na flora vaginal feminina, causando irritação no local. Na infância pode ser decorrente principalmente de uma higiene íntima inadequada.
Candidíase
A candidíase acontece quando há a proliferação de fungos já existentes na flora vaginal. Esse excesso pode trazer corrimento e mau cheiro mesmo em crianças. Quando acontece com pacientes pediátricos ocorre principalmente devido a imunidade baixa.
Infecção no trato urinário (ITU)
Como dito anteriormente, quando as crianças estão utilizando fraldas, os excrementos da região do ânus podem entrar em contato com o canal urinário e predispô-lo a infecções. Acontece também quando a criança está fazendo a transição da fralda para a auto limpeza, em que pode fazê-la de maneira inadequada.
Assaduras nas partes íntimas
Normalmente ocorre no período de utilização das fraldas e é identificado com o surgimento de marcas vermelhas na região. Normalmente o tratamento é realizado com pomadas.
Sinéquias dos pequenos lábios
Ocorrem quando há fusão posterior dos pequenos lábios na linha mediana. Em alguns casos, a fusão pode progredir em direção ao clitóris, fechando completamente o orifício vaginal. Pode ocorrer por fatores genéticos ou também por lesões no local, costuma se apresentar com dois anos e normalmente se resolve sozinho.
Líquen Escleroso
É uma doença cutânea crônica que ocorre em cerca de 15% das crianças entre 1 e 2 anos. Cerca de 14% das meninas que têm líquen escleroso apresentam alguma doença autoimune. A doença é identificada com manchas brancas na pele, que causam coceira que podem levar a possíveis sangramentos.
Doenças genitais mais comuns em meninos
Assim como as meninas, os garotos também podem sofrer de infecção no trato urinário (ITU) e assaduras nas partes íntimas. Uma doença genital muito comum que afeta somente meninos é a fimose, porém há outras que também preocupam os pais, vamos conhecer a seguir:
Infecções penianas
É comum que alguns meninos enfrentam a balanite, conhecida como infecção peniana, é uma inflamação que ataca a glande e acontece principalmente devido a uma higiene inadequada no local.
Testículos não-descidos
Quando os testículos não estão na bolsa testicular durante o nascimento é necessário fazer uma cirurgia antes dos dois anos de idade para permitir que o órgão se desenvolva normalmente.
Hipospádia
É uma má formação caracterizada pelo posicionamento inadequado do meato uretral (nome médico para a abertura uretral que se localiza na glande do pênis). Essa má formação pode afetar a curvatura do pênis, má formação do prepúcio. Para corrigir o problema o tratamento é cirúrgico.
Fimose
A fimose é uma condição comum em crianças que não foram circuncidadas. A pele em excesso do prepúcio faz com que a glande da cabeça do pênis não seja exposta, causando muita dor na região e um quadro inflamatório. Também pode acometer meninas, mas é menos comum. O tratamento é cirúrgico.
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Criança pode usar Vulvallux?
Antes de iniciar qualquer tratamento, sempre é necessário consultar um médico. A LEDterapia não oferece riscos a pacientes infantis, então sim, crianças podem utilizar Vulvallux, apenas pessoas fotossensíveis não podem se beneficiar deste tipo de terapia. No entanto, aconselha-se que seja realizado o uso apenas com prescrição médica.
A LEDterapia tem eficácia comprovada para auxiliar no tratamento de inflamações e facilitar o processo de cicatrização de tecidos, podendo ser especialmente útil nesses casos.
Sinais de abuso sexual infantil
Casos de violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes são mais comuns do que se imagina – dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), por exemplo, mostram que 70% das vítimas de estupro do país são menores de idade.
Caso você detecte sinais físicos de abuso sexual infantil, tais como: traumatismos físicos, lesões, roxos, dores, inchaços, ou até mesmo doenças sexualmente transmissíveis (ISTs) e possível gravidez, converse com a criança e depois de ouvir o relato, é preciso encaminhar a denúncia aos órgãos competentes, como Conselho Tutelar, Disque 100, polícia ou Ministério Público.
Para denunciar abuso sexual contra uma criança ligue 100 (Disque Direitos Humanos).
Leia também: Benefícios do uso do Vulvallux em cada fase da vida
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