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LEDterapia na região anal: por que proctologistas indicam o Vulvallux?

Dor, inflamação, fissuras que não cicatrizam. Na rotina do proctologista, poucos territórios exigem tanta sensibilidade — e paciência — quanto a área anorretal. O desafio é delicado: como acelerar o reparo sem agredir ainda mais o tecido? A LEDterapia na região anal pode ser a resposta a essa pergunta. 

Longe de ser uma moda estética, trata-se de uma abordagem biofisicamente fundamentada e clinicamente promissora. Os comprimentos de onda 660 nm e 850 nm vêm ganhando espaço como ferramentas adjuvantes no cuidado anorretal, especialmente em fissuras, dermatites por radioterapia e dor miofascial pélvica.

Neste primeiro post do blog Vulvallux dedicado especialmente ao tema, vamos desvendar por que essa combinação de luzes faz sentido clínico, em quais condições de saúde as evidências são mais favoráveis e o que ainda está sendo desvendado pela ciência.

LEDterapia na região anal: por que os comprimentos de onda de 660 nm e 850 nm são úteis?

Cada vez mais prescrito por proctologistas: Vulvallux, dispositivo nacional de fotobiomodulação para a saúde íntima.

Para entender a ação da luz, precisamos pensar em nível celular. Imagine as mitocôndrias, as “usinas de energia” das nossas células. Elas contêm uma molécula chamada citocromo c oxidase, que absorve a luz. 

Quando o LED de 660 nm (vermelho) é aplicado, ele é prontamente absorvido por essa molécula. O resultado? Um aumento na produção de ATP (a moeda de energia da célula) e uma sinalização redox que desencadeia uma cascata de benefícios:

  • Redução da inflamação. Modula a liberação de citocinas inflamatórias;
  • Aceleração da cicatrização. Estimula a proliferação de fibroblastos (células que produzem colágeno) e a migração de outras células reparadoras;
  • Alívio da dor. Tem efeito analgésico (antinociceptivo).

No entanto, a luz vermelha tem um alcance mais superficial. É aqui que entra o LED de 850 nm (infravermelho). Sendo menos disperso pelos componentes teciduais, ele penetra mais profundamente, alcançando estruturas abaixo da derme, como músculos, plexos vasculares e nervos.

Além de também aumentar a energia celular, o LED infravermelho demonstra um potente efeito na modulação de mediadores inflamatórios profundos, como a redução da TNF-α (citocina pró-inflamatória, um dos principais “combustíveis” da inflamação).

Assim, podemos dizer que o comprimento de onda de 660 nm é o especialista em reparo superficial e modulação inflamatória local, enquanto o 850 nm é o agente que atinge onde a dor e a inflamação estão enraizadas. Essa complementaridade é a chave do sucesso.

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LEDterapia na região anal: quais os resultados na prática clínica?

Embora ainda seja uma disciplina em expansão, as pesquisas que investigam a fotobiomodulação íntima (LEDterapia) já apontam para aplicações muito específicas e promissoras para a região anorretal.

Fissura anal crônica

Este é um dos quadros mais dolorosos. Um protocolo apresentado em um congresso de uroginecologia utilizou fotobiomodulação no espectro vermelho em sessões seriadas. Os resultados relatados foram:

  • queda acentuada da dor (medida pela Escala Visual Analógica – EVA/VAS). Antes do tratamento, 70% dos pacientes relataram dor severa. Após a última sessão e 1 semana depois, houve uma melhora significativa50% dos pacientes relataram dor leve e 10% não tinham mais dor
  • controle de sangramento; 
  • melhora drástica da constipação em grande parte dos pacientes. 

A FBM parece atuar quebrando o ciclo “dor-espasmo-isquemia-dor”, promovendo a analgesia e criando o ambiente ideal para a cicatrização.

Radiodermatite anal (efeito colateral de tratamentos oncológicos)

Pacientes submetidos à quimiorradioterapia para câncer na região pélvica frequentemente desenvolvem lesões severas na pele perianal. 

Um caso clinicamente documentado tratou a área com fotobiomodulação de baixa intensidade no espectro vermelho duas vezes por semana. O resultado foi: 

  • redução dramática da dor, de 9 para 3 na EVA; 
  • melhora significativa da queimação durante a evacuação, sem eventos adversos. 

Para o coloproctologista que lida com as toxicidades dos tratamentos oncológicos, a FBM representa uma opção adjuvante segura e potencialmente transformadora.

Síndrome da úlcera retal solitária

Um relato de caso utilizando um espectro próximo ao 660 nm (635 nm) mostrou a resolução completa da lesão após sete sessões de fotobiomodulação (100% de resposta clínica). Este caso argumenta fortemente a favor de um papel regenerativo direto da luz vermelha na mucosa retal comprometida.

Embora estes sejam estudos iniciais (relatos de caso e séries pequenas), a coerência entre o mecanismo de ação, os parâmetros utilizados e os desfechos clínicos positivos reforça a utilidade pragmática da fotobiomodulação como coadjuvante no controle da dor e no reparo superficial de lesões.

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E a luz infravermelha (850 nm)? Como se encaixa no raciocínio proctológico?

Muitas queixas proctológicas têm raízes mais profundas. É aqui que a fotobiomodulação no comprimento de onda de 850 nm mostra seu valor, mesmo que a evidência clínica direta na especialidade ainda esteja em construção.

Dor miofascial do assoalho pélvico

Espasmos e pontos-gatilho nos músculos do assoalho pélvico são uma fonte comum de dor profunda e referida. A capacidade do comprimento de onda de 850 nm de penetrar e modular a inflamação e a microcirculação nesses planos musculares oferece um racional fisiológico robusto para seu uso.

Componentes profundos em afecções sacrais

Embora não seja para tratar o sangramento diretamente (como veremos a seguir), o comprimento de onda de 850 nm pode atuar na modulação do edema (inchaço) e da inflamação nos plexos vasculares mais profundos, auxiliando no controle da dor e do desconforto.

LEDterapia na região anal versus fotocoagulação infravermelha: qual a diferença?

Este é um ponto crucial. A proctologia já utiliza o infravermelho há anos, mas com um objetivo completamente diferente.

A fotocoagulação infravermelha é uma técnica térmica e ablativa. Utiliza uma luz infravermelha de alta potência para queimar e coagular o pedículo hemorroidário, causando necrose controlada. É um procedimento minimamente invasivo, consolidado e altamente eficaz para hemorroidas grau I e II com sangramento.

Já o LED Infravermelho (850 nm) é uma terapia não térmica e não ablativa. A potência é baixa, e o objetivo não é queimar, mas sim estimular a bioquímica celular para reduzir inflamação, aliviar a dor e promover a reparação tecidual.

São tecnologias-irmãs, mas com missões distintas: uma é intervencionista (fotocoagulação), a outra é conservadora e regenerativa (fotobiomodulação).

Faz sentido combinar 660 nm e 850 nm?

A resposta é um “sim” categórico, desde que respeitados os parâmetros de dose e tempo. A combinação dos dois comprimentos de onda cria uma terapia abrangente:

  • A luz de 660 nm cuida da superfície. Alivia a dor local, trata a pele fissurada ou a dermatite;
  • A luz de 850 nm atua na profundidade. Relaxa a musculatura espástica, modula a inflamação nos tecidos mais profundos.

LEDterapia na região anal: há diferença entre usar lasers e LEDs?

LEDs e lasers de baixa intensidade compartilham os mesmos mecanismos fundamentais de ação na fotobiomodulação, pois ambos emitem luz dentro das janelas terapêuticas do espectro vermelho e próximo ao infravermelho que são absorvidas preferencialmente pelo citocromo c oxidase mitocondrial. 

Estudos demonstram que, em termos de aumento de ATP, modulação de espécies reativas de oxigênio e ativação de vias de reparo celular, não há diferenças estatisticamente significativas entre fontes de LED e lasers de classe terapêutica quando aplicados com parâmetros equivalentes de fluência e irradiância. 

Revisões sistemáticas mostram que ambos promovem proliferação de fibroblastos, angiogênese e redução de marcadores inflamatórios em modelos in vitro e in vivo com efeito bifásico similar, reforçando que a coerência dos resultados não depende da coerência espacial do feixe, mas sim da dose de energia entregue ao tecido-alvo.

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LEDterapia na região anal: tecnologia segura, não invasiva e confortável

A integração dos LEDs de 660 nm e 850 nm na proctologia e na fisioterapia pélvica é uma proposta coerente, fundamentada e clinicamente útil. O comprimento de onda de 660 nm já demonstra utilidade pragmática no manejo da dor superficial e na aceleração da cicatrização, enquanto o de 850 nm agrega uma lógica mecanística poderosa para desfechos em tecidos profundos.

Não se trata de substituir tratamentos consagrados, mas de ampliar o arsenal terapêutico com uma ferramenta de baixo risco, não invasiva e com um potencial sinérgico formidável. 

Com o Vulvallux, que conta com LEDs nesses dois comprimentos de onda e pode ser utilizado no conforto de casa, estamos comprometidos em propagar essa tecnologia de ponta, apoiando profissionais e pacientes em sua jornada por uma vida com mais qualidade, conforto e bem-estar.

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Referências bibliográficas

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