Outubro é lembrado como o mês rosa, que enfatiza a importância da conscientização para a prevenção do câncer de mama. Dando continuidade, novembro azul alerta a população masculina sobre a conscientização sobre o câncer de próstata.
Em novembro, mais especificamente no dia 27, celebra-se o Dia Nacional do Combate ao Câncer, que visa trazer a reflexão sobre esta doença que é a segunda maior causa de mortes de pessoas ao redor do mundo.
Durante e após o tratamento oncológico, pode-se dizer que a vida da pessoa com câncer sofre uma grande transformação em todos os aspectos. Mudanças na rotina, emoções intensas, impacto nas relações pessoais, mudanças na imagem corporal, desafios físicos e alterações nos projetos de vida, são apenas alguns dos exemplos que podemos citar.
Todo esse cenário de transformação pode impactar a vida diária do paciente, e cada um lida de uma forma com essas questões. Focando nos impactos físicos, vamos conversar um pouco sobre quais desafios na vida íntima um paciente com câncer pode enfrentar ao longo do tratamento. Confira a seguir.
Menopausa precoce
Um dos problemas íntimos durante e após o tratamento contra o câncer é a menopausa precoce, também conhecida como insuficiência ovariana prematura (IOP), ocorre quando os ovários de uma mulher param de funcionar antes do esperado, resultando em uma diminuição na produção de hormônios sexuais, como estrogênio e progesterona.
Pacientes que realizam quimioterapia ou radioterapia podem sofrer da menopausa precoce, principalmente quando estão realizando tratamentos para a região do útero e do ovário.
Os sintomas da menopausa precoce são semelhantes aos da menopausa natural e podem incluir ondas de calor, alterações no humor, dificuldade para dormir, secura vaginal, diminuição da libido e alterações no ciclo menstrual.
No âmbito íntimo, a variação hormonal pode causar um grande desconforto, devido a dor e secura vaginal, dificultando relações íntimas e podendo deixar a pessoa vulnerável emocionalmente.
Secura vaginal
A secura vaginal pode ser um efeito colateral comum em mulheres que passaram por tratamento de câncer, especialmente aquelas que receberam radioterapia na região pélvica, tratamento hormonal ou cirurgia que afetou os ovários. A secura vaginal é resultado da diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio que desempenha um papel crucial na saúde vaginal.
Quando os níveis de estrogênio diminuem, as mucosas da vagina podem tornar-se mais finas, menos elásticas e mais propensas a irritações. Além da secura, isso pode causar desconforto durante a relação sexual, coceira, ardor e aumento do risco de infecções vaginais.
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Dor na região íntima
A dor na região íntima pode ser um efeito colateral do tratamento contra o câncer, especialmente se houve radioterapia, cirurgia ou outros procedimentos que afetam a área pélvica. Essa dor pode resultar da irritação dos tecidos, alterações hormonais, cicatrização ou outros fatores relacionados ao tratamento.
Aqui estão algumas causas potenciais de dor na região íntima durante ou após o tratamento contra o câncer:
- Radioterapia: A radiação pode causar irritação nos tecidos circundantes, levando à dor, vermelhidão e sensibilidade na área tratada.
- Cirurgia: Procedimentos cirúrgicos podem resultar em dor pélvica, desconforto e sensibilidade, especialmente durante o período de recuperação.
- Alterações hormonais: Alguns tratamentos contra o câncer, como a quimioterapia ou terapia hormonal, podem causar alterações nos níveis hormonais, levando a sintomas como secura vaginal, que por sua vez pode causar dor durante a atividade sexual.
- Cicatrização: A formação de cicatrizes após a cirurgia pode contribuir para a dor na área pélvica.
- Infecções: Algumas infecções, embora menos comuns, podem ocorrer como resultado de tratamentos imunossupressores.
Estenose vaginal
A estenose vaginal se refere à condição em que a vagina se torna mais estreita ou mais curta do que o normal. Isso pode resultar em desconforto, dor e dificuldades durante atividades sexuais, exames ginecológicos ou até mesmo na passagem menstrual. A estenose vaginal é um problema íntimo que pode ocorrer durante e após o tratamento contra o câncer.
As principais causas de estenose vaginal relacionada ao câncer incluem:
- Radioterapia: A exposição à radiação pode levar a danos nos tecidos, causando fibrose e cicatrizes na vagina. Isso pode resultar em estenose vaginal.
- Cirurgia: Intervenções cirúrgicas para tratar o câncer, especialmente aquelas que envolvem a remoção de partes da vagina, podem contribuir para a estenose.
Como Vulvallux pode ajudar pacientes durante e após o tratamento contra o câncer?
O Vulvallux é um dispositivo que utiliza a luz do LED vermelho e infravermelho para realizar um processo chamado de fotobiomodulação, também conhecida como terapia com luz de baixa intensidade ou terapia a laser de baixa intensidade (LLLT) ou LEDterapia. Ela traz vários benefícios médicos já conhecidos pela literatura científica, e pode auxiliar o paciente nos seguintes casos:
Cicatrização: a LEDterapia envolve a exposição de tecidos biológicos à luz de baixa potência para estimular processos de cicatrização e reduzir a inflamação. A luz pode aumentar a produção de adenosina trifosfato (ATP), que é a principal fonte de energia celular. Isso pode ajudar as células a funcionar de maneira mais eficiente, incluindo as envolvidas na cicatrização.
Ação anti-inflamatória: a LEDterapia atua na inflamação ao estimular a produção de óxido nítrico (NO), que possui propriedades anti-inflamatórias.
Firmeza e elasticidade: Estudos têm mostrado que a luz nesse comprimento de onda pode aumentar a expressão dos genes relacionados à síntese de colágeno e melhorar a organização das fibras de colágeno na pele, resultando em uma pele mais firme e saudável, diminuindo assim a flacidez e outros sinais de envelhecimento.
Além disso, a LEDterapia é uma terapia não invasiva e indolor que não possui efeitos colaterais, contribuindo para a melhora de pessoas que estão com o organismo debilitado e não podem ser submetidas a determinadas medicações e procedimentos.
É importante sempre consultar o seu médico antes de iniciar qualquer protocolo de tratamento.
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