O dia 13 de fevereiro marca o Dia Internacional do Preservativo. Antes de mais nada, é fundamental destacar que os preservativos vão muito além de um simples acessório de proteção.

De fato, eles carregam uma história fascinante, cheia de curiosidades inusitadas e evoluções tecnológicas que transformaram a maneira como cuidamos da saúde íntima.

As “camisinhas” já foram feitas de linho, intestino de carneiro e até bexiga de peixe. No entanto, a ciência não parou por aí quando o assunto é bem-estar genital. Tem um palpite?

Spoiler: surpreendentemente, essa evolução envolve luz, regeneração celular e tecnologia de ponta!

Uma viagem no tempo: a história do preservativo

A princípio, pode parecer que o uso de preservativos é algo relativamente recente. Contudo, você sabia que eles têm uma história que remonta há milhares de anos?

Por exemplo, a primeira ilustração de um homem usando preservativo é uma pintura rupestre encontrada na França, datada de 12.000 a 15.000 anos atrás.

Posteriormente, ao longo dos séculos, os materiais utilizados para confeccionar preservativos variaram bastante. Por exemplo, no século XIX, eles eram feitos de linho ou intestinos de animais.

Foi somente no século XX, com a invenção do látex sintético, é que as camisinhas se tornaram mais seguras e acessíveis.

1. O preservativo mais antigo do mundo

Há registros de que os chineses, há mais de 3.000 anos, utilizavam envoltórios de papel de seda untados com óleo como uma forma primitiva de preservativo¹. 

Por outro lado, no ano 1.000 a.C., os egípcios usavam camisinhas de linho colorido – a cor era escolhida conforme a classe social – para se protegerem da esquistossomose².

2. Camisinha de peixe?

Na Grécia, por volta de 1600 a.C., alguns preservativos eram feitos com bexigas natatórias de peixes³, e usados, inclusive, pela realeza – como Minos de Knossos, o Rei de Creta.

3. A primeira lei sobre preservativos

Na Roma Antiga, bexigas de animais eram empregadas como um método de proteção para as mulheres durante as relações sexuais. No entanto, seu uso não tinha como foco a prevenção da gravidez, mas sim a redução do risco de transmissão de doenças⁴.

4. O preservativo mais fino do mundo

A fabricante japonesa Sagami desenvolveu o preservativo mais fino já produzido, com apenas 0,01 milímetro de espessura – cerca de 1/6 da espessura de um fio de cabelo humano⁵.

5. E na Segunda Guerra Mundial?

Soldados americanos e alemães usavam preservativos para proteger os canos de suas armas da areia e da lama. Isso durou até a Guerra do Vietnã⁶. 

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6. O Japão já foi líder no uso de camisinhas

O Japão aprovou o uso de contraceptivos orais apenas em setembro de 1999⁷, o que contribuiu para que o país apresentasse uma das mais altas taxas de uso de preservativos no mundo.

7. Troca de urina na prisão

Nas prisões dos Estados Unidos em que há testes de uso de drogas, os detentos que correm o risco de serem reprovados recorrem a uma alternativa inusitada: urina contrabandeada de outros presos. 

Para garantir que o líquido se mantenha na temperatura corporal e permitir uma troca discreta no momento do teste, eles armazenam a urina dentro de preservativos⁸.

8. O país que mais usa camisinha

A Tailândia tem um dos programas de incentivo ao uso de preservativos mais eficazes do mundo. O governo distribui mais de 60 milhões de unidades por ano⁹. 

9. Tamanho realmente importa?

O menor preservativo do mundo tem 45 mm de largura¹⁰, enquanto o maior tem 69 mm¹¹ – e ambos são certificados pelo padrão internacional de qualidade. 

10. O preservativo com sabor mais estranho

Além dos clássicos morango e hortelã, já existiram preservativos com sabores de bacon, uísque¹² e champanhe. 

11. Camisinha no espaço

Em uma entrevista concedida em 1976, o astronauta Rusty Schweickart explicou como os preservativos faziam parte do sistema de micção utilizado no espaço. 

Durante atividades extraveiculares, os astronautas usavam um preservativo ajustado ao pênis¹³, que se conectava a um sistema de filtragem para armazenar a urina de forma segura. 

12. O país que distribui camisinhas como brinde

Na Suécia, preservativos são oferecidos gratuitamente em mercadinhos, aeroportos e até igrejas, como parte das políticas de saúde pública¹⁴. 

13. O primeiro comercial de preservativo na TV

O primeiro comercial de preservativo televisionado nos EUA foi ao ar em 1975, mas foi rapidamente retirado do ar após protestos¹⁵.

14. O preservativo mais caro do mundo

Um preservativo com aproximadamente 200 anos foi vendido por um valor recorde de £ 460, o mais caro já registrado¹⁶. 

Ao contrário das versões atuais feitas de látex, esse exemplar, provavelmente fabricado entre os séculos XVIII e XIX, foi produzido a partir de intestino de ovelha.

15. Camisinha ecológica?

Existem preservativos biodegradáveis¹⁷ feitos de borracha natural sustentável, que se decompõem sem poluir o meio ambiente. 

16. Retirar o preservativo sem consentimento é crime

É considerado crime retirar um preservativo sem que o parceiro saiba (stealthing). A prática pode ser enquadrada como violação sexual mediante fraude (art. 215 do Código Penal) ou mesmo estupro (art. 213)¹⁸.

17. O preservativo digital

O Camdom é um aplicativo apelidado de “preservativo digital” e foi desenvolvido para prevenir violações de privacidade em encontros íntimos. 

Segundo seu site oficial, ele funciona como uma proteção contra gravações não consensuais durante o sexo, bloqueando o uso de dispositivos móveis no ambiente via Bluetooth¹⁹.

Por que o preservativo é tão importante?

Proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

O uso do preservativo reduz significativamente o risco de infecção por HIV, sífilis, gonorreia, HPV e clamídia, entre outras ISTs. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o preservativo, quando utilizado corretamente, pode ter uma eficácia de até 98% na prevenção dessas doenças.

Prevenção de gravidez indesejada

Embora a taxa de eficácia do preservativo masculino e feminino possa variar, seu uso correto evita até 98% das gestações não planejadas. 

Portanto, isso faz dele um método seguro e acessível para quem deseja praticar sexo de forma responsável.

Acessível e sem efeitos colaterais

Diferente de métodos hormonais, o preservativo não altera o equilíbrio hormonal, não requer prescrição médica e está amplamente disponível em farmácias, postos de saúde e até mesmo distribuído gratuitamente pelo SUS no Brasil.

Como usar o preservativo corretamente?

1. Escolha um preservativo de qualidade

• Certifique-se de que o produto tem o selo do Inmetro (no Brasil).
• Verifique a data de validade antes do uso.
• Escolha um preservativo adequado ao seu tamanho e necessidade (texturizados, ultrafinos, sem látex etc.).

2. Abra a embalagem com cuidado

• Não use dentes, unhas ou objetos cortantes para abrir a embalagem, pois isso pode rasgar o preservativo.
• Retire-o com cuidado, segurando pela ponta.

3. Coloque o preservativo do lado certo

• Com o pênis ereto, segure a ponta do preservativo (onde fica o reservatório de sêmen) e desenrole-o até a base.
• Dica: se ele não deslizar facilmente, é provável que esteja do lado errado.

4. Durante a relação sexual

• Evite que o preservativo escorregue ou se rasgue durante o ato.
• Se houver necessidade de lubrificação extra, utilize lubrificantes à base de água (óleos e vaselina podem danificar o látex).

5. Retirada e descarte seguro

• Após a ejaculação, segure a base do preservativo e retire-o antes que o pênis perca a ereção.
• Amarre a ponta para evitar vazamentos e descarte no lixo (nunca no vaso sanitário).

Mais bem-estar, mais liberdade, mais você! Peça agora e sinta o impacto positivo do Vulvallux na sua vida sexual.

E a camisinha feminina?

A camisinha feminina é um preservativo interno feito de poliuretano ou nitrilo, materiais mais finos, resistentes e hipoalergênicos. 

Diferentemente do preservativo masculino, que cobre o pênis, a camisinha feminina é inserida dentro da vagina, criando uma barreira física que impede o contato entre os fluidos sexuais.

Ela possui dois anéis flexíveis:

✔ Um anel externo, que fica para fora da vagina e cobre parte da vulva, proporcionando maior proteção.
✔ Um anel interno, que é inserido no fundo do canal vaginal para mantê-la no lugar.

Benefícios do preservativo feminino

Maior controle para as mulheres 

A camisinha feminina permite que a mulher tenha mais autonomia sobre sua proteção, sem depender da iniciativa do parceiro.

Pode ser inserida antes da relação sexual 

Diferente do preservativo masculino, que só pode ser colocado na hora, a camisinha feminina pode ser inserida até 8 horas antes da relação, garantindo mais espontaneidade no ato.

Não precisa de ereção para ser usada 

Como não é colocada diretamente no pênis, a camisinha feminina pode ser ajustada antes do sexo sem depender da excitação do parceiro.

Mais confortável para algumas pessoas 

Por ser feita de um material mais fino e resistente, muitas mulheres relatam que o preservativo feminino oferece uma sensação mais natural durante o ato sexual.

Cobertura maior 

Como cobre parte da vulva, pode reduzir o risco de transmissão de ISTs que podem ser passadas pelo contato com a pele, como HPV e herpes genital.

Além dos preservativos: o futuro da saúde íntima

Os preservativos mudaram a forma como encaramos o sexo seguro, mas a evolução dos cuidados íntimos não para por aí. Hoje, a ciência oferece soluções inovadoras para além da prevenção, investindo na saúde e no bem-estar da região íntima.

Se há séculos homens e mulheres buscavam formas criativas – e às vezes bizarras – para proteger a intimidade, a tecnologia moderna trouxe algo revolucionário: a LEDterapia.

O que é LEDterapia e como ela pode beneficiar sua saúde íntima?

A LEDterapia, ou fotobiomodulação, é um tratamento não invasivo que utiliza luzes de LED para estimular a regeneração celular, melhorar a circulação e combater inflamações. 

Você já deve ter ouvido falar dessa tecnologia para rejuvenescimento facial ou tratamentos capilares, mas sabia que ela também pode ser aplicada à região íntima?

Seja para aliviar o desconforto da menopausa, acelerar a cicatrização após cirurgias ou mesmo melhorar a lubrificação natural, a luz de LED está transformando a forma como cuidamos da saúde íntima.

Vulvallux: a revolução do autocuidado íntimo

Se antes cuidar da saúde íntima envolvia apenas produtos convencionais, agora existe uma alternativa moderna e eficaz: o Vulvallux. 

Ele utiliza luzes terapêuticas para promover a regeneração celular da vulva e da região íntima, oferecendo benefícios que vão muito além da estética.

O que o Vulvallux pode fazer por você?

✔ Melhora da lubrificação natural – Ideal para pessoas na menopausa e no pós-parto.
✔ Acelera a cicatrização – Ótimo para recuperação pós-cirúrgica e lesões na região íntima.
✔ Aumenta a elasticidade da pele íntima – Auxilia na revitalização da região genital.
✔ Auxilia no relaxamento muscular – Indicado para quem sofre de vaginismo ou desconforto durante a relação sexual.

O Vulvallux é indolor, seguro e pode ser utilizado no conforto da sua casa, sem necessidade de procedimentos invasivos.

Se durante séculos homens e mulheres buscaram alternativas – das mais engenhosas às mais estranhas – para preservar sua saúde íntima, hoje podemos contar com tecnologia de ponta para fazer isso com eficácia e conforto.

Quer transformar sua relação com o próprio corpo? Garanta agora o seu Vulvallux e descubra a inovação que está mudando a forma como é vista a saúde íntima!

Referências bibliográficas

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