No dia da mentira, várias pegadinhas são criadas e parece que “Uma mentira dita mil vezes torna-se uma verdade” e literalmente lendas, que mais parecem histórias de terror, são criadas em torno da vagina e da vulva, que se enraízam no conhecimento popular e são difíceis de serem devidamente esclarecidas.
Neste artigo iremos desmistificar 7 mentiras que te contaram sobre a vulva e a vagina (e que você provavelmente acreditou). Acompanhe com a gente, a última mentira irá te surpreender!
1 – Transar demais alarga a vagina
O mito foi criado com o intuito de controlar a vida sexual das mulheres, principalmente dos pais em relação às filhas. A frase ‘Essa moça não é de família porque ela está arrombada’ se fortaleceu nos anos 30 a 70 para tentar impedir as mulheres de terem uma vida sexual livre.
A vagina é um órgão oco, elástico e complacente. O que isso significa? Significa que é capaz de se distender e capaz de retornar às suas dimensões originais após a distensão.
Ou seja, durante a excitação sexual ele se distende e logo após o ato ele se retrai. Os únicos fatores que podem influenciar no tamanho do canal vaginal são malformações genitais e o parto normal.
2 – A vulva e a vagina são a mesma coisa
A vulva faz referência ao conjunto dos órgãos sexuais externos – eles são o clitóris, grandes e pequenos lábios, uretra, abertura vaginal e períneo. Já a vagina é o canal, ou tubo muscular, que liga o colo do útero e o útero à vulva e ao mundo exterior.
3 – Idosos não transam
É comum imaginarmos que homens e mulheres idosos não transam, grande engano! Uma das provas é que o número de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), principalmente HIV, estão crescendo a cada ano neste grupo.
Os avanços tecnológicos da medicina, como reposição hormonal em pessoas na menopausa, medicamentos para disfunção erétil, LEDterapia para lubrificação íntima, têm permitido o redescobrimento do sexo entre idosos. No entanto, o assunto ainda é um tabu, o que tem agravado os casos de ISTs neste grupo.
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4 – É normal sentir um pouco de dor ao transar
Não é normal sentir nenhum tipo de dor durante o ato sexual, seja no começo, durante ou final da relação. A vagina tem a capacidade elástica de se distender durante a relação justamente para comportar o volume que será inserido em seu interior e também tem a capacidade de se lubrificar naturalmente.
Se isso não está ocorrendo, é sinal que há algum problema instalado e exige atenção especializada. Você pode estar sofrendo de vaginismo, ou vulvodínia (dor crônica vulvar), ou qualquer outro problema íntimo, somente um médico poderá fazer a avaliação adequada.
5 – O hímen é selo de virgindade
É um mito que ainda persiste em pleno século XXI, assim como outro mito de que pessoas com vagina sempre devem sangrar na primeira relação sexual.
O hímen é feito de uma constituição elástica, e assim como a vagina e vulva, apresenta várias formas e tamanhos e pode permanecer inalterado não só depois da penetração, mas também durante toda a gravidez. Inclusive há o caso de pessoas que nascem sem o hímen.
A ONU e a OMS consideram os exames de virgindade uma violação aos direitos humanos, porém a prática ainda persiste em muitas nações, em que serviços como a himenoplastia (procedimento cirúrgico que oferece a “reparação” do hímen) ainda são muito procurados.
6 – Vagina saudável é lavada e não tem bactérias
Um erro bastante comum é imaginar que realizar as famosas duchas vaginais é cuidar da saúde. A vagina apresenta em seu interior bactérias naturais que são benéficas ao organismo, pois impedem que outros corpos estranhos se proliferem e causem doenças. Ao lavar a vagina, você desequilibra a flora vaginal, muda o pH da região e danifica a mucosa. O correto é higienizar apenas a vulva.
7 – Sua vulva precisa seguir um padrão estético
Talvez você nunca tenha escutado diretamente essas opressões, mas elas estão na sociedade e em tudo que consumimos, redes sociais, filmes, TV, na normalização exagerada de procedimentos estéticos, além de ser algo muito reforçado pela indústria pornô.
O Brasil é recordista mundial em cirurgias íntimas femininas. Só em 2020, a labioplastia (cirurgia plástica que consiste na remoção de pele dos lábios vaginais) foi feita por 20.334 pessoas no país, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês). De acordo com especialistas, a labioplastia é procurada na maioria das vezes apenas por questões estéticas.
O que ocorre é que há uma infantilização da vulva, em que apenas as que possuem características infantis (rosada, sem manchas, clara, sem os pequenos lábios aparentes) são consideradas atraentes, o que não é verdade!
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