Baixa libido: e se você descobrisse que o que antes era tratado com silêncio — ou hormônios — agora pode ser revertido com ciência de última geração, gadgets inteligentes e estratégias que nem sequer existiam há cinco anos? O desejo feminino foi reposicionado — e a fisioterapia pélvica ocupa, hoje, o centro desse novo palco.
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), mais de 40% das mulheres no climatério relatam alguma queixa relacionada à queda do desejo sexual, seja em razão de dor, ressecamento, alterações hormonais ou, simplesmente, falta de estímulo adequado.1 O cenário, longe de ser isolado, é reconhecido por associações internacionais como a ISSWSH (International Society for the Study of Women’s Sexual Health)2 e integra as diretrizes clínicas mais recentes para saúde pélvica feminina3.
A seguir, reunimos as principais tendências — nacionais e internacionais — que estão ampliando as possibilidades de reabilitação, prevenção e promoção do desejo feminino. O objetivo? Oferecer ao fisioterapeuta pélvico um panorama atualizado, fundamentado em evidências, para apoiar decisões clínicas que fazem diferença na vida das pacientes.
1. Fotobiomodulação íntima: luz que transforma tecidos e desperta o desejo

A grande aposta da fisioterapia pélvica mundial é a fotobiomodulação com LED na região íntima. Esta tecnologia, antes restrita à regeneração muscular e cicatrização de feridas, ganhou versões desenhadas especificamente para a vulva e a mucosa vaginal.
Dispositivos de LED especiais, como a placa Vulvallux, emitem luz nos comprimentos de onda de 660 nm (vermelha) e 850 nm (infravermelha) diretamente na região íntima. Estudos indicam que essa luz estimula processos celulares que aumentam a produção de colágeno e elastina, promovendo hidratação e lubrificação vaginal, além de melhorar a circulação sanguínea local.
O resultado é uma mucosa vaginal mais firme, espessa e saudável – ou seja, menos ressecamento, fissuras cicatrizadas e mais elasticidade, fatores que reduzem a dor e o incômodo nas relações. Com mais conforto físico, a mulher se sente mais confiante e propensa ao prazer, recuperando gradativamente o desejo sexual.
Outra vantagem é a possibilidade de tratamento no conforto de casa. A acessibilidade dessa terapia permite que mulheres (especialmente as que estão no pós-parto ou na menopausa) cuidem da saúde íntima de forma privada e prática.
Ginecologistas e fisioterapeutas pélvicos já adotam o LED íntimo como complemento para tratar atrofia vaginal e disfunções sexuais, dada a melhora na lubrificação, na resposta sexual e na qualidade de vida das pacientes. Recuperar o conforto e a autoestima sexual no próprio lar – sem tabu e sem dor – é uma verdadeira revolução na área íntima feminina.
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2. Terapia por ondas de choque de baixa intensidade: vascularização e sensibilidade em foco
Como funciona? O equipamento emite ondas acústicas de baixa intensidade na região pélvica, estimulando a angiogênese local – isto é, a formação de novos vasos sanguíneos. Com mais vascularização e circulação sanguínea no clitóris, vagina e região pélvica, há melhora na sensibilidade e na resposta sexual feminina.
Pesquisas iniciais e relatos clínicos são animadores. Um estudo randomizado4 publicado no Journal of Sexual Medicine mostrou que mulheres com vestibulodínia (dor na entrada vaginal) tiveram redução significativa da dor e aumento nos índices de função sexual após sessões de ondas de choque, em comparação a um grupo placebo.
Outra revisão integrativa destacou bons resultados no tratamento da dispareunia (dor durante a relação) com terapia extracorpórea por ondas de choque – embora recomende mais estudos para consolidar a evidência5. Em outras palavras, ao aliviar dores pélvicas crônicas e melhorar a circulação, essa terapia pode remover barreiras físicas ao prazer, permitindo que o desejo e a satisfação sexual voltem a florescer.
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3. Biofeedback e tecnologia vestível (wearables): monitoramento em tempo real
O fortalecimento do assoalho pélvico permanece um pilar da reabilitação sexual, mas a abordagem está mais conectada e personalizada do que nunca.
Em 2025, a tendência global é o uso de dispositivos vestíveis (wearables) e biofeedback digital — gadgets que monitoram, em tempo real, a lubrificação6 ou qualidade das contrações musculares durante os exercícios, oferecendo dados instantâneos para paciente e terapeuta.

Alma, um dispositivo vestível (wearable) não invasivo. Ele tem biossensores que monitoram a lubrificação vaginal e os marcadores de infecção (como vulvovaginite por cândida e vaginose bacteriana), ajudando mulheres que sofrem de problemas ginecológicos recorrentes.
(Fonte: Alma/Divulgação)
Hoje existem treinadores pélvicos eletrônicos, com sensores conectados aos smartphones, que gamificam os exercícios. Por exemplo, há gadgets que a paciente insere como um absorvente interno e, via Bluetooth, um app orienta a contração correta e mostra em tempo real se ela está apertando os músculos corretamente.

Perifit, dispositivo para fortalecer o assoalho pélvico. Ao contrair os músculos vaginais, a usuária avança nas fases de até sete jogos diferentes no app do device.
(Fonte: Perifit/Divulgação)
O impacto na libido? Significativo: mulheres que aderem a esse tipo de programa de fortalecimento relatam maior satisfação sexual, graças ao aumento da força muscular e da consciência corporal na região pélvica5. Um assoalho pélvico firme melhora a qualidade do orgasmo e a percepção de prazer, além de ajudar na lubrificação reflexa e na confiança durante o sexo.
4. Vibração terapêutica e massagem perineal guiada: relaxamento, neuroplasticidade e autoconhecimento
Por muito tempo, vibradores foram vistos apenas como brinquedos sexuais, mas isso está mudando: eles agora também figuram entre as ferramentas terapêuticas da fisioterapia pélvica. O uso de vibradores e massageadores íntimos com finalidade clínica é uma tendência em ascensão7, apoiada por evidências de que a vibração controlada traz múltiplos benefícios à saúde pélvica e sexual.
Durante as sessões, o fisioterapeuta pode recomendar a utilização de um vibrador de alta frequência para complementar o tratamento de disfunções sexuais ou musculares. A vibração provoca contrações musculares involuntárias no assoalho pélvico, auxiliando no fortalecimento muscular mesmo em pacientes que têm dificuldade com exercícios voluntários. Além disso, melhora a circulação sanguínea local, aumentando o aporte de oxigênio e nutrientes nos tecidos e reduzindo dores e tensões.
Para mulheres com vaginismo, dor pélvica crônica ou simplesmente muita tensão na região íntima, a vibração ajuda a relaxar a musculatura e atua como um “massageador” perineal, aliviando desconfortos. Assim como atletas usam massageadores vibratórios para relaxar músculos das pernas, o vibrador cumpre essa função nos músculos vaginais, diminuindo dores e melhorando a resposta neuromuscular8.
Baixa libido? Conheça o Vulvallux: tecnologia nacional para fisioterapia pélvica
Entre essas soluções inovadoras, a placa íntima de LED Vulvallux se destaca como uma das tecnologias em ascensão, graças às evidências clínicas, à praticidade de uso e à excelente adesão dos pacientes.
Benefícios técnicos
- Dois comprimentos de onda: 660 nm (luz no espectro vermelho) e 850 nm (luz no espectro infravermelho) – ação sinérgica sobre o colágeno, a microcirculação e a cicatrização;
- Design flexível e anatômico, permitindo o uso confortável na rotina domiciliar, inclusive em pacientes no pós-parto, na menopausa ou com condições crônicas;
- Segurança clínica: sem aquecimento significativo, sem dor, sem efeitos colaterais conhecidos;
- Praticidade e conforto: sessões de 10 minutos diários, em casa, sem precisar se deslocar até a clínica.
A placa de LED Vulvallux foi desenvolvida para ser uma aliada estratégica da fisioterapia pélvica, promovendo diferenciação para clínicas e profissionais autônomos que desejam estar na vanguarda do cuidado feminino.
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FAQ – Perguntas frequentes
1. A placa de LED Vulvallux substitui outros tratamentos para baixa libido?
Não. Ela é uma aliada poderosa, especialmente em protocolos multidisciplinares que associam fisioterapia, acompanhamento ginecológico e, quando indicado, psicoterapia.
2. Existe risco de uso domiciliar sem supervisão?
Vulvallux é um dispositivo que foi desenvolvido para uso domiciliar, mas a avaliação profissional é recomendada para ajustar, se necessário, a frequência e os protocolos conforme o perfil da paciente.
3. O LED íntimo serve só para mulheres na menopausa?
Não. Pode ser indicado para mulheres jovens, no pós-parto, atletas ou pacientes com dor, com ressecamento vaginal ou sensibilidade alterada em qualquer faixa etária.
4. A tecnologia tem comprovação científica?
Sim. Diversos estudos nacionais e internacionais respaldam a eficácia da fotobiomodulação íntima para melhora da função sexual, conforto e autoestima.
5. Como fisioterapeuta, posso prescrever a Vulvallux para minhas pacientes?
Sim, a placa é liberada para prescrição por fisioterapeutas pélvicos.
Estamos vivendo uma virada para a saúde sexual feminina: novas tecnologias, dados robustos e fisioterapeutas cada vez mais protagonistas no resgate do desejo. Atualize-se, inove e proporcione às suas pacientes a experiência do cuidado de última geração!
Referências bibliográficas
- FEBRASGO – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Revista Femina, v. 52, n. 7, jul. 2025. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/Femina_07_2025.pdf. Acesso em: 8 jul. 2025.
- INTERNATIONAL SOCIETY FOR THE STUDY OF WOMEN’S SEXUAL HEALTH (ISSWSH). Home. Disponível em: https://www.isswsh.org/. Acesso em: 8 jul. 2025.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Mulher. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-mulher. Acesso em: 8 jul. 2025.
- GRUENWALD, I.; GUTZEIT, O.; PETRUSEVA, A.; GARTMAN, I.; LOWENSTEIN, L. Low-intensity shockwave for treatment of vestibulodynia: a randomized controlled therapy trial. The Journal of Sexual Medicine, v. 18, n. 2, p. 347–352, fev. 2021. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33419704/. Acesso em: 8 jul. 2025.
- SANTOS, H. D. S. et al. Atuação da fisioterapia pélvica nas disfunções sexuais femininas: uma revisão integrativa de literatura. Cuadernos de Educación y Desarrollo, v. 17, n. 2, 2025. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=10137511. Acesso em: 8 jul. 2025.
- RE-FREAM. ALMA – Monitoring vaginal fluids. 26 jan. 2020. Disponível em: https://re-fream.eu/alma-monitoring-vaginal-fluids/. Acesso em: 8 jul. 2025.
- DUBINSKAYA, A. et al. The role of vibrators in women’s pelvic health: an alluring tool to improve physical, sexual, and mental health. International Urogynecology Journal, v. 35, n. 5, p. 1085–1092, 26 abr. 2024. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC11150285/. Acesso em: 8 jul. 2025.
- BOMFIM, F. Vibrador pode auxiliar tratamento contra dores pélvicas, diz fisioterapeuta. Terra, 11 jun. 2022. Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/vibrador-pode-auxiliar-tratamento-contra-dores-pelvicas-diz-fisioterapeuta,43f1af0f3bd87357a3d24f5408cbfa8bduygv67p.html. Acesso em: 8 jul. 2025.